Biografias:

 

Henrique Neves frequentou a Maumaus, Escola de Artes Visuais (2004-2007), tendo anteriormente obtido o MA Art History 20th century no Goldsmith College, University of London em 2001. Tem um percurso ligado à performance apresentado em diferentes locais e países e, no domínio das artes visuais participou em várias exposições colectivas das quais se destacam Tudo menos a palavra?... em 2007, com a Maumaus no Instituto Camões, Mónitor nos Pêssegoprásemana (2006, Porto), A Arquitectura como Qualquer Coisa de Provisório (Maumaus, na Alta de Lisboa em 2005).

 

Patrícia Sousa (Lisboa, 1981)licenciou-se em Artes-Plásticas-Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (1999-04) e frequentou a Escola de Artes Visuais – Maumaus (2005-06). Em 2006 obteve uma Bolsa da Fundação Marcelino Botín e fez uma residência em Roterdão (Duende Studios) e outra em Nova Iorque (Point B). O seu trabalho atravessado subtilmente pela ideia de ausência, vai da pintura a peças mais conceptuais ou interventivas aliando por vezes som à imagem ou instalação, com humor e pertinência em relação aos contextos.

Apresenta o seu trabalho desde 2003, podem-se destacar as seguintes exposições: “Antecip’Arte” (2004), “A Arquitectura como Qualquer Coisa de Provisório  na Alta de Lisboa” e dois projectos individuais no Lugar Comum e na Arte Contempo (2005); em 2006 entre outras, participa na colectiva “Rotterdam Internationaal” em Kunstambassade Roterdam. Em 2007, “Itinerários 05-06” na Função Marcelino Botín.

 

Ana Bezelga (Lisboa, 1979), vive e trabalha em Lisboa e Malmö. Estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, frequentou a Escola de Artes Visuaus – Maumaus e encontra-se actualmente a realizar o mestrado em artes visuais na Malmö Art Academy, na Suécia. Partindo do vídeo tem vindo a explorar outros meios de expressão, sempre com uma elevada exigência formal. A arquitectura e um certo universo pop são temas recorrentes.

Participa em exposições/screenings desde 2003, entre as quais: “Intransit”, Galeria Monumental em Lisboa; “Projectraum-The Art of Critical Thinkingand Transmuting Experience: film and vídeo”, Innsbruck, 2004; “A Arquitectura como Qualquer Coisa de Provisório”, na Alta de Lisboa, 2005; AC#DV#3 na Galeria Arte Contempo, 2006; “Limited Access”, Galeria Azad Art, Teerão;  “Voyage Voyage” na Plataforma Revólver 2007; “Triumph of the Surface”, Transit Space em Londres, 2008; Yearlyshow, Malmö Art Academy em 2007 e em 2008 e “International Roaming” Bienal of Teheran, Istambul 2008.

Info_[http://anabezelga.blogspot.com]


Catarina Cabral (Lisboa, 1971), tirou a licenciatura em Publicidade no IADE em 1994 e fez o curso de fotografia da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (1997-1999) e o Curso Teórico de “Arte Contemporânea: Fotografia do séc. XX”, no CAM (Gulbenkian). Utiliza a fotografia analógica para desenvolver conjuntos de fotografias generosos formalmente e com cromatismo intenso, retratando geralmente objectos e situações que sugerem histórias ou analogias.

Exposições individuais: “Em Trânsito”, na Restart (2003), “Ausências #2”, na Galeria Ler Devagar (2002) em Lisboa, “Em Construção”, Galeria Abraço em Lisboa (2005).

Exposições colectivas (selecção): “Lisboas”, no Teatro da Trindade (1999); “Metáforas de um Corpo” na Galeria Ler Devagar em Lisboa; Cenad’Arte, em Lisboa (2001); VII Bienal de Artes Plásticas do Montijo (2002); II Bienal de Artes Plásticas de Mafra (2005), “Novas Simbologias / Actuações e Limites” na Galeria Municipal do Montijo (2006), 1ª Bienal Internacional de Artes Plásticas de Montijo – IX Prémio Vespeira (2008).

 

Maria Mire (Maputo, 1979), vive e trabalha em Lisboa e no Porto. Licenciou-se em Artes Plásticas-Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, onde conclui recentemente, o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas. Frequentou, igualmente, o curso “Vídeo, Filme Experimental e Novos Media”, no Ar.Co em Lisboa, instituição na qual é, actualmente, docente no Departamento de Cinema/Imagem em Movimento. Destacam-se das exposições colectivas mais recentes em que participou: “Deslocações” (Braga, 2007), “Cinema e Imagem em Movimento no Ar.Co” (Lisboa, 2007) e “PACK” (Porto, 2007). São ainda de referir a sua exposição individual “Bride and Halo”, Projecto[Espaços em Branco] (Lisboa, 2006), assim como a presença nos festivais internacionais: “Festival di nuove immagini e dei new media” (Turim, 2005), “VídeoLisboa – 5º Festival Internacional de Vídeo” (Lisboa, 2005) e “Festival d’Images Artistiques Vidéo – 5e édition” (Barcelona, 2005), no qual lhe foi atribuída uma Menção Honrosa. O seu trabalho está representado na colecção Arche Vidéo, da Gallerie ESCA, em França. O seu percurso é também marcado pelo desenvolvimento de projectos artísticos colaborativos, nomeadamente através dos colectivos artísticos Embankment e CODA.

 

O Colectivo EMBANKMENT é um projecto de Aida Castro, Maria Mire e Jonathan Saldanha. Constituído desde 2005 este colectivo opera sobre situações contextuais específicas, recriando um modos operandi que compreende uma metodologia ficcionada. Para além da manipulação de arquivos e espólios, frequentemente desdobra a realidade contextual na qual se insere. Estes desdobramentos são motivados pelas intersecções das adesões individuais de cada um dos elementos deste colectivo.

Info_[http://colectivoembankment.blogspot.com/]

 

Sérgio Taborda, Nasceu em V.N. Poiares, Coimbra (1958), Vive e trabalha em Lisboa.

Após ter concluído o curso de Escultura do AR.CO  e frequentado o curso de Cinema do Conservatório de Lisboa, licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Mestrado em Ciências da Comunicação – ‘ Percepção e presença. O corpo na escultura, cinema e bio-tecnologias’. Doutoramento em Ciências da Comunicação – ‘Acontecimento e tempo. Sobre o trabalho da percepção em práticas da instalação e do cinema.’Lecciona disciplinas de Projecto e Desenho na ESAD – Escola Superior de Arte e Design - Caldas da Rainha.

Expõe individualmente desde 1985, concentrando-se a partir de 1992 em instalações para espaços específicos conjuntamente com o músico/compositor Luís Bragança Gil. Deste trabalho a dois resultaram, entre outros, em 1997 e 1998 as instalações áudio e vídeo, 'imersão' e ' travelling'. 

A partir de 2002 tem apresentado individualmente trabalhos em vídeo que incorporam um tempo e uma duração irreversível de um acontecimento, projectados em salas de cinema – 'imagem tempo','a cabina do panoramista','Scanning'e ‘pano e nuvem’.


Catarina Marto (Lisboa, 1977), vive e trabalha em Lisboa. Maîtrise em artes plásticas na Université Paris-8, St-Denis-Vincennes. Frequentou o programa de estudos independentes na Maumaus Escola de Artes Visuais. É pós-graduada em Museologia pela FCSH UNL. 

Participou enquanto artista em diversas exposições colectivas com trabalhos em fotografia, vídeo e instalação, entre as quais, "Tudo menos a palavra?..." no Instituto Camões (2008), "MÓNITOR II" no PêssegoPráSemana (2007), "Anteciparte'06". 

Colaborou no Plux Feira, festival de arte contemporânea em Paris (1999), co-organizou "Destruição" para o espaço O Monte (2006) e comissariou "Mais I Menos" de Raquel Pedro no Monte (2006).